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Diário de atividades - 5

  • Foto do escritor: Cintia Prieto
    Cintia Prieto
  • 10 de mar. de 2020
  • 3 min de leitura

Um dos temas principais da aula 5 foi identidade de gênero. Eu já havia estudado antes sobre esses conceitos principalmente por possuir amigos que possuem diferentes identidades de gênero e a aula de estrutura e dinâmica social enriqueceu ainda mais o meu conhecimento acerca desse tema. A identidade de gênero pode ser descrita como a forma com a qual nos reconhecemos e nos apresentamos para a sociedade, seja mulher, homem, ambos ou nenhum. Ela está completamente ligada com a forma que agimos, as performances que performamos e os rituais que passamos.

Eu me reconheço como uma mulher cisgênera, isto é, a minha identidade de gênero corresponde ao gênero que me foi atribuído ao nascer. A construção da identidade de gênero se dá principalmente pelos diversos rituais que passamos ao longo de nossa vida. No meu caso, desde quando nasci, usava roupas rosas, vestidos e saias e possuía bonecas como brinquedo principal. A ideia de maternidade já me era imposta desde cedo, pois as bonecas imitavam bebês e nós meninas (crianças) tínhamos que cuidar deles como nossos filhos do mesmo jeito que víamos nossas mães fazendo. Eu tenho três irmãos mais novos e eles nunca ganhavam bonecos para brincar de paternidade, sempre eram carrinhos e bolas de diversos esportes. Eles também tinham mais liberdade que eu para brincar ao ar livre pois era visto como "coisa de menino" e uma menina não deveria ficar correndo e se sujando. A literatura também infantil também é um meio muito influente no processo de construção da identidade de gênero. Eu sempre li livros de contos de fadas, princesas sendo salvas por príncipes e romances onde a mulher era sempre colocada numa posição de dependência do homem. Ao passo que fui crescendo e amadurecendo, comecei a notar todos esses rituais e performances que me eram atribuídas pelo fato de eu ser uma mulher e me reconhecer como uma. A família possui um forte papel quando falamos da identidade de gênero, pois é o primeiro lugar onde nos é impostos rituais e performances; a escola, ao meu ver, vem em segundo lugar devido ao fato de desde cedo designarem as brincadeiras permitidas para meninas e meninos. Um exemplo é o futebol, um esporte onde os meninos eram 100% da composição dos jogadores e as meninas não tinham espaço para participar. Isso é algo que eu gostaria que fosse diferente, pois acredito que é muito importante para crianças que não se identificam com o gênero que lhe foi atribuído. Torna-se imprescindível desconstruirmos as imposições sexistas para que haja mais respeito e equidade.

O outro tema abordado em sala de aula foi a identidade sexual e muitas pessoas confundem com identidade de gênero. A identidade sexual pode ser explicada como a direção para onde o nosso desejo está direcionado. Ela está relacionada com a atração sexual e assim como a identidade de gênero, não é uma escolha consciente. A diversidade sexual é muito grande e vem sendo cada vez mais discutida e os estereótipos cada vez mais quebrados. Elaborei um mapa mental para ilustras algumas das orientações sexuais que conhecemos.

Os links abaixo são para maior compreensão e conhecimento do tema:


Gênero e sexualidade nas pedagogias culturais: implicações para a educação infantil. Autoria: Jane Felipe de Souza


Gênero, Sexualidade e Educação – Uma Perspectiva Pós-estruturalista. Autoria: Guacira Lopes Louro


Ser professora, ser mulher: um estudo sobre concepções de gênero e sexualidade para um grupo de alunas de pedagogia. Autoria: Ana Paula Costa e Paulo Rennes Marçal Ribeiro




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